Vivendo a Manutenção

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

MANUTENÇÃO DE CORREIAS EM “V”

PLANO DE TRABALHO

O emprego de correias em "V" é reconhecidamente um confiável e eficiente meio de se transmitir força; desde que adequadamente instaladas, livres de quaisquer problemas, elas tornam-se quase sempre despercebidas, não requerendo a mínima atenção e realizando satisfatoriamente o serviço ao qual se destinam, por longo tempo.


A manutenção de um sistema de correias em "V"não é complicada, não requer um longo tempo nem uma grande variedade de ferramentas.
 Para se efetuar uma boa manutenção é suficiente observar (VER E OUVIR) e então corrigir os
problemas.

Principais causas de problemas em correias: 

ÓLEO E GRAXA
Correias expostas ao óleo em spray, líquido ou pasta, podem falhar prematuramente.

SUJEIRA
Correias não trabalham bem com sujeira, causando danos a mesma e entrando no canal da polia
prejudicando a transmissão.

FALTA DE PROTEÇÃO
As malhas protetoras das correias tem que dissipar bem o calor gerado pelo sistema, estando limpo e
tendo boa ventilação.

ADIÇÃO DE CARGAS
A adição de cargas em um sistema já existente encurta a vida da correia.


Problemas Comuns: 

RACHADURAS VIBRAÇÕES
Evitar vibrações tencionando a correia adequadamente.
Vibrações laterais devem ser evitadas, ajustando o tensionamento, o paralelismo e o alinhamento do sistema.
Quando não for possível evitar tais vibrações, o emprego de polias com canais profundo podem contornar o problema.
Rachaduras reduzem a tensão e a eficiência da operação da correia.
Altas temperaturas, polias de pequeno diâmetros, deslizes na transmissão provocam o aquecimento das correia e poeiras aceleram apresença de rachaduras

 CORREIA VIRADA
Quando as correias viram na polia, é um indicador de dasalinhamento do sistema, polias
gastas ou vibração excessiva.

CORREIAS GASTAS 
Isso pode ocorrer devido a:

-Correias encontrarem-se gastas e deformadas pelo trabalho;
-Canais de polias desgastados pelo uso;
-Correias de diferentes fabricantes.

A solução é substituir o que estiver prejudicando a transmissão; seja a polia ou o jogo de correias.
Paredes gastas indicam constantes derrapagens (deslizes), e o motivo pode ser:

-Sujeira excessiva;
-Polias com canais irregulares;
-falta de tenção nas correias.
Materiais Estranhos -Correias quebradas ou excessivamente gastas podem ser o resultado da
presença de materiais estranhos entre a correia e a polia


Tensionamento de correias 

Em geral o procedimento comum para tensionar as correias de uma transmissão tem as seguintes regras:

a) A tensão ideal é a mais baixa tensão sob a qual a correia trabalha sem deslizar, mesmo na ocorrência de "picos de carga" .
b) Verifique a tensão nas correias freqüentemente durante as primeiras 48 horas de operação.
Subtensionamento (tensão baixa) provoca deslizamento e, em conseqüência, gera calor excessivo nas correias, ocasionando falhas prematuras.
d) Supertensionamento (tensão alta) encurta a vida das correias e dos rolamentos.
e) Verifique periodicamente a transmissão.
c)Quando ocorrer deslizamento, retensionar as correias.

Tensionamento de correias 


Para verificar se a tensão é correta numa transmissão com correias em "V" convencionais, proceda da seguinte forma:



a) Meça o comprimento do vão "t".
b) No centro do vão "t" aplique uma força (perpendicular ao vão) suficiente para defletir a correia em 1/64" para cada polegada de comprimento do vão, ou seja, a deflexão deve ser de 1,6 % do vão.
c) Compare a força aplicada na deflexão.
d) Se a força estiver entre 1 e 1,5 vez os valores indicados para tensão normal, então a transmissão estará satisfatoriamente tencionadas


Baseado nas recomendações GOODYEAR 



*Antenor Vicente 

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