Vivendo a Manutenção

Vivendo a Manutenção

sábado, 24 de janeiro de 2015

Redutores de Velocidades

Redutores de Velocidade

Redutor de Velocidade o conjunto de coroa e parafuso com rosca sem-fim ou de engrenagens acondicionada em uma carcaça com sistema de lubrificação e destinado a reduzir velocidades.
A manutenção deste tipo de equipamento é critica, pois problemas na transmissão de movimentos acarretam em prejuízo na produção com a indisponibilidade do equipamento.
Redutores mecânicos de engrenagens são largamente empregados para o acionamento mecânico de máquinas em diversos tipos de seguimentos industriais.

Manutenção em Redutores de Velocidade

Manutenção Preditiva
Técnicas de manutenção preditiva, dentre elas, técnicas baseadas na análise de vibrações e análise do óleo lubrificante.
 As primícias básicas para implementação de uma manutenção preditiva baseada na Análise de Vibrações, são que os sinais vibratórios provenientes do equipamento a ser monitorado sejam obtidos sempre nas mesmas, posições e condições operacionais.
Porém em muitos casos, não é possível a obtenção dos sinais vibratórios sempre nas mesmas condições operacionais. Esta situação aumenta muitas as dificuldades para a detecção e o acompanhamento de falhas em sistemas de engrenagens.
Dificuldades estas proveniente do fato de todas as fontes de ruídos fundamentais, além daquelas decorrentes do surgimento de algum defeito, possuírem freqüências dependentes da velocidade de rotação do redutor, e amplitudes dependentes do torque e da rotação que esta sendo transmitida, o que além de confundir, dificulta muito a referida análise.

Dentro da Análise de Óleos existem diversos ensaios, em várias situações nos deparamos com falhas crônicas de rolamentos em redutores, onde após a análise do óleo, encontramos altos níveis de contaminação, mistura de óleos de bases diferentes ou de viscosidades diferentes……, ou seja, não cumprindo o papel fundamental para o qual foi especificado: a formação do filme lubrificante.
Ensaios:
Viscosidade: propriedade físico-química mais importante para o óleo, pois garante a formação adequada do filme lubrificante. Neste caso recomenda-se sempre contatar o fabricante para checar qual a variação máxima admissível em relação ao óleo novo.
TAN (acidez): Os óleos industriais possuem caráter geralmente ácido em função dos aditivos antidesgaste. O objetivo principal do acompanhamento do TAN é saber o status do pacote de aditivos (se eles foram consumidos). Durante a utilização do óleo lubrificante, a acidez diminui com o tempo (pelo consumo dos aditivos) para depois subir novamente (pela oxidação). A oxidação causa o aparecimento de ácidos orgânicos.
Teor de água: a contaminação por água é extremamente prejudicial, pois acelera a degradação dos aditivos. Os testes mais comuns são: crepitação, destilação, Karl Fischer e espectrometria por infravermelho.
Ferrografia: técnica de monitoramento e diagnóstico da condição de máquina. A partir da quantificação e análise da morfologia das partículas de desgaste determina-se os tipos de desgaste, contaminantes, desempenho do lubrificante,…. Com estes dados e a formação de histórico torna-se possível tomar decisão de parar uma máquina ou não para reparo.
O fator preponderante para sucesso na aplicação da análise de óleos, é que a Manutenção estabeleça uma frequência para realização dos ensaios, que esta frequência seja obedecida rigorosamente, e que um histórico seja criado, pois Manutenção Preditiva é fundamentalmente acompanhamento de tendências.

Manutenção Preventiva

A Manutenção Preventiva quando bem executada utilizando-se de ensaios não destrutivos como partículas magnéticas, líquidos penetrantes, dureza e outros ensaios necessários, vem em muito auxiliar as dificuldades encontradas nas manutenções preditivas.

Os principais cuidados na manutenção preventiva, principalmente nos redutores de engrenagens são:
 ·         Na desmontagem, iniciar pelo eixo de alta rotação e terminar pelo de baixa rotação.
·         Na substituição de eixo e pinhão, considerar ambos como uma unidade, isto é, se um ou outro estiver gasto, substituir ambos.
·         Coroas e pinhões cônicos são lapidados aos pares e devem ser substituídos aos pares, nas mesmas condições. Os fabricantes marcam os conjuntos aos pares e, geralmente, indicam suas posições de colocação que devem ser respeitadas.
·         Medir folgas entre os dentes para que esteja de acordo com especificações.
·         Proteger os lábios dos retentores dos cantos agudos dos rasgos de chaveta por meio de papel envolvido no eixo. Não dilatar os lábios dos retentores mais que 0,8mm no diâmetro.


Conjunto de Engrenagens

·         Reversões de rotação e partidas bruscas sob carga devem ser evitadas.
·         A lubrificação deve eliminar a possibilidade de trabalho a seco.
·         A lubrificação deve atingir toda a superfície dos dentes.
·         A lubrificação deve ser mantida no nível. O excesso de óleo provoca o efeito de turbina que, por sua vez, produz superaquecimento.
·         Usar óleo lubrificante correto.
·         A pré-carga dos rolamentos ou a folga dos mancais devem ser mantidas dentro dos limites recomendados. Essa medida evitará o desalinhamento dos eixos. Eixos desalinhados provocam o aparecimento de carga no canto dos dentes e suas possíveis quebras.
·         O desgaste dos eixos e dos entalhes dos dentes das engrenagens não devem exceder os limites de ajuste. Se esses limites forem excedidos, ocorrerão batidas devido ao atraso, recalcando os entalhes. Ocorrerá desalinhamento, além de defeitos nocivos sobre os flancos dos dentes da engrenagem.
·         Depósitos sólidos, do fundo da caixa de engrenagens devem ser removidos antes de entrar em circulação.

     

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Como aumentar a vida útil das correias sincronizadoras

     A principal questão quando se trata da redução de vida útil das correias sincronizadoras é a contaminação das correias ou até mesmo das polias. Para isso, é sempre bom ficar atentos a alguns avisos de possíveis contaminações e evitar que elas se disseminem, diminuindo a vida útil das correias sincronizadoras
     A manutenção é um dos fatores essenciais para que as correias sincronizadoras não contaminem e consequentemente não acabem estragando, para isso é sempre bom ficar atento a sujeiras, ferrugem e até mesmo pequenos detritos que acabam se depositando nas polias ou até mesmo nas correias sincronizadoras
     Quando o assunto é poeira, é sempre bom limpar o local onde existe a visibilidade da sujeira, pois elas podem desencadear também a contaminação das correias sincronizadoras. Quando uma superfície da correia sincronizadora está com um aspecto mais áspero do que o normal, é sinal de que algum tipo de problema pode estar acontecendo, e então reparos nas mesmas também devem ser feitos.
     Para que a durabilidade das correias sincronizadoras seja maior do que o normal, é bom ficar atento aos detalhes citados acima, e então, a qualidade das correias e também das polias podem se estender e gastos podem ser reduzidos.